quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Fragmentos do Diários de uma Beleza

Para acompanhar leia antes: Fragmentos do Diário de um Relacionamento

Suas amigas lhe perguntavam sobre o que havia visto nele. Garoto sem graça, do tipo bonito, porém nada mais que isso. Este era um dos argumentos que costumavam usar. Ela não era desse tipo de garota que se importa com a opinião dos outros, claro que as vezes isso poderia incomodar, mas a decisão do que gostar ou não cabia somente a ela, e nada do que dissessem mudaria isso.

Seu tempo já havia passado. Há alguns meses era o garoto que todas ali queriam conhecer, a "novidade", porém agora não passava de mais um cara desinteressante. Engraçado pensar que enquanto comentava sobre a troca de olhares que aconteceram entre eles, todas riam e diziam que estava louca, afinal ele olhava para todos os lados, ela não tinha nada de especial. Mas hoje ela era a garota que sentava ao seu lado num jogo bobo de videogame, mesma que dormia em seu colo enquanto este acariciava seus cabelos. Ninguém nunca entendeu os olhares que ela comentava, nem os sorrisos, muito menos as sensações.

Preferia deixa-las com suas dúvidas. Era difícil explicar o porquê de ser ele, simplesmente era. As vezes quando lhe faziam este tipo de pergunta, respondia apenas com um sorriso e dava de ombros. A paixão envolve muito mais sentidos que apenas a visão. Esquecem que o ouvido, olfato, paladar e tato também podem enxergar a beleza que o outro pode lhe proporcionar. A beleza as vezes é vista com as atitudes, com o jeito de sorrir, com as frases bobas ao pé do ouvido. Qualquer um pode ser bonito com uma roupa legal, ou com um novo corte de cabelo, porém ser Lindo é diferente, não da pra ser ver com os olhos. Este é o maior mal das pessoas, achar que o "Lindo" é visto com eles.

Continuava sentada com suas amigas ainda pensando em uma resposta digna àquela questão. "O que havia visto nele". Mas por um segundo, um garoto caminhando em sua direção tirou sua atenção, fazendo-a esquecer de onde estava. Enquanto ele caminhava observava o quão belo era o sorriso que lhe oferecia, os olhos eram fixos nos olhos dela, algumas garotas passaram ao seu lado, mas este desviava, a queria, a perseguia, era a Sua garota. Então adentrou aquela roda de garotas, ignorando-as e roubando-lhe um beijo que fez algo em seu peito explodir, as chamas escorreram por todo o seu corpo. Terminou se despedindo e indo ao encontro com os seus amigos que lhe aguardavam no corredor. Então tinha a resposta para a pergunta, precisava dizê-la em voz alta, elas tinham que saber. Porém ao olhá-las percebeu que nunca entenderiam, não poderiam ver a beleza que ela via, afinal não sentiam o que ela sentia.

- Me desculpem, mas não sei responder o que vi, muito menos dizer o que senti. Tudo que posso lhes dar como resposta é o sorriso em meu rosto. A beleza que eu vejo é com meu coração, os olhos só me servem para contemplar a felicidade que eu posso oferecer a quem eu amo. Para mim ontem era um rosto bonito, depois se tornou um olhar intrigante, mais adiante um sorriso arrepiante, por fim era o beijo roubado de um ladrão que nunca denunciaria. Acho que a resposta para sua questão é esta, eu não vi nada nele e mesmo assim o amei.

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Unica Exceção

Abriu os olhos então a única coisa que pode ver foi o rosto dele enquanto dormia. Era bonito, ainda mais quando os pequenos dedos daqueles raios de sol acariciavam sua face. Parecia sorrir enquanto dormia, mas não poderia haver exceções, mesmo que o sorriso fizesse com que um sentimento bom passasse por aquela garota. Sentimento, palavra fácil de se pronunciar, difícil de se compreender. Uma palavra que é apenas dita, sem se contar o número de vogais ou consoantes que compõe suas sílabas, escorre de sua boca e é lançada, sem ser justificada.


Sentimentos, de forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Encontramos alguns exemplos como o Medo, a Alegria, a Tristeza, o Orgulho, entre muitos outros. Mas hoje falaremos de um em especial, aquele que a fez continuar deitada enquanto olhava para o garoto que dormia ao seu lado, desejando que houvesse uma exceção. Que a envolve-se e prende-se sua atenção, que fizesse as sensações se elevarem a níveis desconhecidos de seu corpo. Que a fizesse tremer enquanto se sentia aquecida, fizesse uma lágrima escorrer enquanto sorria.

Experimentou o doce gosto do amor que um dia lhe ofereceram, era gostoso, encaixava-se perfeitamente em seu paladar. Navegou por cada parte de seu corpo, escorregou por sua pele enquanto sussurrou coisas em seu ouvido. Tinha um cheiro bom, talvez de rosas, poderia dizer que cheirava a terra molhada, ou a maçã, a verdade é que o seu odor a levava a mais belas lembranças de sua vida. Era lindo, sua imagem tinha uma beleza que só explodia ao seus olhos, brilhava feito uma pequena estrela, pulsando sobre sua janela.

Um incêndio não costuma avisar quando ira se iniciar, nem lhe deixa claro o que ira queimar, nem o que você perderá com isso. Pode começar com uma pequena faísca e se alastrar por todo os cantos do quarto, varrendo a sala, dominando a cozinha, por fim destruindo toda a casa. O Amor a queima. Mas não destrói apenas a cama onde se mantém deitada olhando para aqueles olhos, queima todo o apartamento, talvez, até o prédio. Destrói seus sonhos, o doce se torna amargo, o ruído é estridente, tudo que se ouve são gritos. O cheiro é de fumaça, a visão embaça. A sua pele queima, ardendo, destruindo. Não há exceções, todos queimam.

É melhor se curar destes ferimentos sozinha. O Amor ainda estaria gritando em seu peito, porém responderia apenas ao seu próprio nome. Acariciaria a própria pele, ouviria sua própria voz. O gosto seria das frutas que sempre gostou de comer, dos vinhos que sempre gostou de tomar, seriam doces e amargos que ela mesmo decidiria. O cheiro seria de alegria, de amigos, de sorrisos escandalosos e choros tímidos. Os olhos veriam apenas um espelho, onde o "Eu" seria o alvo de todo a sua preocupação, alvo de sua admiração. Ouviria tudo, apenas seu coração seria exceção. Este ainda não havia percebido que o fogo de um amor que vem de fora queimaria sempre sua pele.

Por mais que tentasse, nunca acreditaria que as paredes pudessem ser revestidas de um material não-inflamável. Novo institores não a faria perder o medo de um novo incêndio. Era mais seguro assim, manter o causador dessas chamas preso dentro de seu próprio peito, para que pudesse queimar apenas a vontade de se entregar. Queimar apenas as suas esperanças, suas crenças que alguém poderia ser o abraço que a protegeria de toda a fumaça. Os gostos se tornavam amargos, a visão embaçada, o toque sem sentido, o cheiro a fazia espirrar, por fim, ouviu um ruído, seu coração gritava em meio as chamas.

Era um fogo diferente, não fazia sua pele doer. Entre a fumaça conseguia ver aquele sorriso de um rapaz que dormia ao seu lado, enquanto sua pele era tocada pelos raios de sol. O cheiro era de sangue que pulsavam rapidamente em suas veias, cheiro de terra molhada, cheiro de maçã, era um cheiro muito mais agradável. Não era como os cheiros de lembranças, era um cheiro de esperança. Era isto, o fogo que ardia agora não queimava nem consumia sua vida. Era algo como um renascer de cinzas, uma chama que queimava seus medos.

Continuava ali deitada, reparou quando ele abriu os olhos. Agora tudo que via era o brilho das chamas que ali reluziam, era um brilho vermelho vivo, que esquentava toda a sua vontade de continuar deitada ali, enquanto todas as paredes se queimavam. Olhando-o viu quando se aproximou lentamente de seu corpo, tocando cada detalhe de sua pele. Seus lábios tocaram os dela, agora tinha certeza, era realmente um gosto doce, porém picante. Suavizava cada toque em sua língua, enquanto ardia sua pele e queimava todo seu corpo. Ouviu muitas coisas neste momento. A parede que se queimava deixando-a ser livre, o coração que pulsava cada vez mais forte, mas por fim tudo que ouviu foi a voz em sua mente que dizia: Ele é sua única exceção.


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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Poeta Mentiroso

Um Poeta Mentiroso
Provando um doce ardente
Um coração Rochoso
Quebrado por um rio e sua corrente.


O Poeta Mentiroso escreveria mais uma história de amor inventada. Daquelas que fomentam a vontade de serem vividas ontem, hoje, agora. Um tipo de história que tocaria o peito, fazendo algumas lágrimas escorrerem, tanto da máquina que cria as palavras e as organizam num mesmo texto, quanto aos olhos que passariam rapidamente por cada frase unindo-as e interpretando-as em sua própria vida.

Claro que colocaria o amor no centro, beirado por uma pitada de ciumes, coberto por uma calda de lembranças boas, recheado com o desejo ardente que queima a língua ao seu, mais suave, toque. Dessa guloseima de sentimentos um pedaço haveria de ter sido retirado, claro, o primeiro pedaço. Aquele que ninguém provou, aquele que é o mais importante. Aquele que transformará a imagem da face de seu consumidor como uma característica do gosto de tudo aquilo. Se for um sorriso seguido de um prazeroso "huum" a experiência será mais fácil, muito melhor aceita pelos outros. Agora se vier seguida de uma careta de rejeição, saiba que muito recuaram ao desejo de prová-lo.

Então seria mais um novo romance mentiroso que nunca existiu. Com uma música tema de um primeiro beijo que nem se quer aconteceu. Mas o beijo seria um dos melhores, seria delicado ao toque, porém profundo ao desejo. Dois lábios que se uniriam para selar o compromisso com o sentimento. Dois lábios que provaram o doce e ardente pedaço do bolo de amor que lhes foi oferecido.  E agora dividiram a ardência de suas línguas confortando-as, entrelaçando-se aos poucos nesse distúrbio de sensações que correriam de sua pele e voariam até seu olhos. Estes que ao se encontrar não diriam nada, apenas terminariam em um sorriso.

Mas aconteceu algo com este Poeta Mentiroso. Este que ama o amor, mas tem tanto medo de amar. Romântico apaixonado que devorou o próprio coração para mantê-lo protegido contra os monstros que vivem fora de seu corpo. Ele desaprendeu a caligrafia das palavras que dizem respeito a corações machucados e lágrimas de passados. O poeta percebeu, enquanto devorava seu coração, que outro nasceria em seu lugar. Entendeu, enquanto amava o amor, que sabia exerce-lo, mas tinha medo.

Ah, Poeta Mentiroso qual é o seu temor?
Você não poderia navegar por um rio tão perigoso, que abriga tantos sentimentos nestas águas turbulentas, sem se molhar. Você é um bom navegante, conheço a sua história, o seu treinamento se deu ao seu tempo de vida, suas notas foram as maiores, você tem o melhor certificado neste quesito, porém não poderia prever uma rachadura no barco. Sim, existe uma rachadura, é por ela que tem passado toda está água que -agora começa a cobrir seus pés e a molhar-te aos poucos. A maré está subindo, corre para se salvar, antes que os sentimentos cheguem a altura de seu peito.

Agora a água já lhe cobre por inteiro, está a se afogar neste rio tão turbulento. Ao longe consegue ver os sentimentos se aproximando enquanto se debate para fugir de tais predadores. Mas é muito tarde para isso. Poeta Mentiroso, como uma presa, foi consumido.

Escreveu a própria história de amor. Aquela que o fez querer viver o ontem, o hoje, o agora. Uma história que tocou o seu peito, fazendo lágrimas escorrerem enquanto as palavras surgiam da ponta de seu lápis, assim como as lágrimas que surgiram nos olhos de quem a leu. Provou o gosto do amor, era doce e recheado de um desejo ardente que queimou a sua língua, pôde ouvir enquanto dizia a si mesmo "huum". 

Era um romance não mentiroso. Seria selado por um beijo, que dividiria o gosto desta guloseima de amor. Agora poderia sentir os distúrbios de sensações que voavam por toda a sua pele. Pela primeira vez o Poeta Mentiroso disse a verdade, enquanto deixou o seu medo de lado, enquanto a olhou nos olhos. Foram estes que lhe disseram que tudo estaria bem, que não precisaria mais temer. Agora não devorará mais seu coração, se alimentará apenas do sorriso que lhe for oferecido.

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Ser diferente

A busca do ser humano por se tornar alguém singular se torna contraditória quando o mesmo percebe que ser diferente não é assim tão legal. Os animais costumam tratar os seus iguais como que gostariam de ser tratados e seus desiguais o inverso disso. Então o que realmente buscamos seria ser um igual diferente aos olhos dos outros? Ou seria ser um diferente igual? Isso me faria passar horas falando a respeito do assunto, mas o que quero tratar hoje é sobre pré-conceitos.


Vamos começar com a raça. Num país como o Brasil, temos os mais diversos tipos de pessoas, entre brancos, amarelos, pretos, vermelhos, pardos e, se buscarmos bem, até azuis devemos encontrar. O Brasil é uma "aquarela racional", por assim dizer. Em um país que foi populado por pessoas tão distintas, fica estranho imaginar que o preconceito racial seja tão presente no mesmo. O negro (não usarei o termo "Preto", explicarei mais tarde) por exemplo, tem uma dificuldade maior para se estabelecer numa sociedade preconceituosa. Onde a maioria se encontra abrigados em favelas, devido a época de abolição da escravatura, muitos não tinham onde ir, nem dinheiro para comprar uma casa como as dos grandes proprietários de terras, levando-os a criar seus próprios abrigos nas periferias de cidades. Com isso a oportunidade de escolas e crescimento se torna mais inacessível que para as pessoas "bem nascidas" e moradoras de grandes centros. Educação é outra questão a se falar no Brasil, deixemos para uma próxima oportunidade. Com isso foram criado novos meios de negros ingressarem na faculdade, as tais cotas universitárias. Fui contra a principio, afinal sou branco, não sei das lutas que tiveram de enfrentar, porém hoje já consigo compreender melhor.

Falemos agora de Religião. Novamente levanto a questão sobre a forma que o Brasil foi populado. Ingleses chegam ao país que nunca tinham visto antes, encontram mulheres e homens andando pela mata com seus sexos a mostra. Não se preocuparam que ali havia uma cultura que devia ser preservada, estavam mais focados em catequizar índios, ensinando-lhes sobre a bíblia e a visão da Igreja Católica. Em razão disso, cada vez mais Índios são desrespeitados por sua cultura, tendo que viver um estilo de vida que foi imposto pelo Homem Branco. A religião, basicamente, dita quem você é aos olhos dos outros. O Evangélico é a moça de saia jeans com o cabelo maior que ela mesma; O Testemunha de Jeová é o rapaz de roupa social batendo em seu portão para lhe falar sobre a Bíblia; O Umbanda é aquele vestido de branco; O Espirita é o Chico Xavier; Por fim, o Católico são todos os outros, afinal foi a religião que trouxeram para cá. Todas as religiões que mencionei (sei que existem muitas outras) idolatram um mesmo Deus, um pai soberano que protege, ampara, aconselha e da conforto. Porém cada uma segue sua doutrina, o que as tornam, de certa forma, "rivais" em questão de fiéis que seguem o oposto do que os outros estão seguindo. Nasci em família católica, agora aprendo o que a Igreja Evangélica tem a me ensinar, no fim o Deus continua sendo o que mais amo nestes dois caminhos.

Por fim falaremos de Homossexualidade, dessa que sei melhor falar. Comecemos com o termo "Opção Sexual", fica muito complicado você explicar seus gostos quando levantam a bandeira de uma opção a ser escolhida nisto. A homossexualidade não é uma escolha, entendam isto. Claro que muitas crianças se deixam levar por influências de amizades, muitos se perdem e passam viver um estilo de vida a qual não pertence, porém ninguém escolhe gostar ou não, as pessoas simplesmente gostam. Agora em ser inato ou aprendido, isto é uma questão bem maior que meu conhecimento pode ajudar, mas tentarei.

Aprendido até certo ponto o "ser gay", alguns simplesmente se deixam influenciar por estilos de vida e dialetos dos quais não dizem nada a respeito da homossexualidade e sim a depravação desta condição. Sim, depravação. Para ser gay você não precisa usar dialetos chulos e de baixo calão com seus amigos, não precisa viver uma vida de perversão que a mídia impõe sobre os mesmos. Também vemos isso no mundo heterossexual, mas os mesmo não são cobrados, já que são o que se diz "Iguais" a todos. Claro, ou você pensa que a safadeza é exclusividade do mundo gay? Se pensar assim pode interromper a sua leitura neste instante. Abra sua mente e veja mais, o mundo é perdido por si só.

O que é Inato nesta questão?
Lembra aquele seu irmãozinho mais novo que nunca gostou de carrinhos? Preferia a companhia de amigas mulheres, a amigos homens? Já reparou como ele se torna diferente com o passar do tempo? Não é preciso viver em um meio gay para "virar gay" (outro termo que muito discordo), pessoas não escolhem está vida, não querer ser o que ninguém respeita, não querem ser diferente da igualdade que é imposta. Um gay pode muito bem conseguir uma amiga que um dia venha a virar a sua namorada, mas a atração dele por ela será relativa, fazendo com que viva uma vida triste e amargurada, reprimindo o que é para ser algo que lhe é, imposto. Aí eu digo meus amigos, neste casos concordaria com o termo "Opção Sexual", já que o individuo decidiu por, sexualmente, viver uma vida que não é dele.

O homem gay tem atitudes mais frágeis que o homem convencional, claro que sim. Seu andar e seu jeito de falar são mais leves, mais afeminados. Não é forçado, simplesmente são assim. Porém muitos não aparentam esta personalidade, agem como homens convencionais, são os chamados "gays discretos". Mas continuam a agir como qualquer outro homem, tem seus gostos, a roupa que gosta de vestir, gosta do que vê, age por instinto, entre outras coisas. A Mulher gay costuma ser mais masculinizada, tem um andar mais duro, um porte mais largo que as convencionais mulheres. Algumas são muito doces, falam delicadamente, são mais frágeis que as outras mulheres. Porém sendo duras ou doces, todas continuam gostando de boas conversas, ainda reparam na roupa das amigas, se cuidam, gostam do que ouve, se divertem rindo uma das outras. Entendam uma coisa. Homens e gays, Mulheres e lésbicas agem da mesma forma porém têm gostos diferentes. Somos seres-humanos, nem todos gostam do azul, alguns preferem o verde.

Termos são muito prejudiciais a qualquer raça, cultura, religião...
Agora voltemos ao termo "Preto", parece comum dize-lo, afinal se sou branco você pode ser o preto e por assim dizer. Porém a questão não está na palavra em si, e sim em ter que usá-la. Como foi dito anteriormente, todos queremos ser iguais, queremos ser diferentes até onde o limite nos permite. Vemos um grande exemplo na forma que as pessoas se unem. Negros preferem um lugar com sua cultura, Crente preferem um local livre de julgamento sobre suas religiões, Gays preferem estar juntos para com os outros iguais a eles. O diferente assusta, perturba, faz com que criamos PRÉ-conceitos que não cabem em nossos argumentos. O conceito existe quando você sabe do que se trata, você pode levantar a sua opinião e discutir sobre aquilo.

Por fim o que tenho a dizer é simples.
O Negro é o único que sente na pele as marcas de sua cor.
O Religioso é o único que sente nos olhos as marcas de sua religião
O Gay é o único que sente no peito as dores da sua condição.
E todos eles têm nomes, não são rótulos.

Antes de julgar o próximo, tente entende-lo. Afinal, se todos fossemos iguais, não teria a menor graça e nem o porque procurar por alguém como nós, que sente o que sentimos e aja como agimos.

"Amai-vos uns aos outros como a ti mesmo"

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