segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Amor e Sexo

Já dizia Rita Lee: Sexo é escolha, amor é sorte.

Sempre fui um tipo diferente de amante. Prefiro os afortunados sortudos aos escolhidos a dedo. Não que o sexo deva ser desprezado quando o assunto é amar alguém, porém o amor é desimportante quando o assunto é ser o sexo de outrem. 

O amor é um livro. Um tipo específico de leitura, palavras certas, parágrafos desenhados em linhas certas para os olhos. Diria que o enredo do meu amor é diferente do enredo do seu. Cada um prefere o seu tipo, eu gosto do romance e da ficção, tem quem prefira o suspense, o conto erótico e há aqueles que gostam dos infantis.

Há quem não goste de ler, quem odeie passar horas folheando algumas páginas. Há quem prefira apenas o esporte, e é nesse que o sexo se encontra. Confesso que não sou muito fã de exercícios físicos, nasci mais para a leitura do que para o futebol. Mas o corpo sempre pede por uma dose de movimento, então nós calçamos os nossos tênis e vamos correr em algum lugar por aí, mesmo desejando uma boa leitura no meio disso.


Mas amor também é novela, e eu odeio acompanhar qualquer uma delas. Já o sexo, quando cinema, agrada muito mais aos meus olhos. Acho que longas história têm o seu valor, porém uma grande produção me alegra muito mais. Sou adepto a um enorme balde de pipoca, muita coca-cola e horas de filmes, porque eu amo o cinema, e nessa o amor perderia.


No que todos podemos concordar é que amor sem sexo é amizade, e sexo sem amor é questão de vontade. Ninguém precisa ser um livro para praticar um esporte, mas todos precisam se aventurar de forma esportiva para vivenciar as história de um livro. Novelas nos contam uma longa história, cinemas conta uma história que fica por um longo tempo.

Por fim, o sexo é tão amor quanto o amor poderia ser sexo. Mas nenhum tem um dever com o outro. Ninguém precisa ser sexo para ser amor, nem o contrário disso. Mas um complementa o outro, como uma dose de leite morno naquele café quente. Dá para tomar separado, mas junto fica tão bom.

Então, sobre eu ser um tipo diferente de amante, e sobre Rita Lee. Eu diria apenas que sou como todos os outros, porém prefiro ser a Bossa Nova em meio a um Carnaval, e também o contrário.



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