Loucurei-me
Ei, vem cá, me olha no olho
Cabeça no ombro
Sorriso no rosto
E meus dedos segurando você todo
Vem cá, cadê aquele abraço?
Um beijo, um encaixo
Diminui o espaço
Me faz pular nesse penhasco
Nunca fui de dizer muito
E você nem sequer notou
Que por um descuido
Juntos a gente pulou
Precipitar-se
É o mesmo que do precipício
Atirar-se
É pedir em namoro no início
Apaixonar-se
É ser do amor um resquício
Desafiar-se
Não peço razão aos loucos
Do amor eles nada sabem
Peço loucura aos outros
Que pulam com vontade
Salto de pára-quedas
Impede o seu vôo apressado
É em meio a tragédias
Que um coração é curado
Aí você vem e fica
Em minhas mãos te tenho inteiro
Dedos no meu,
Em minhas roupas o seu cheiro
Lábios que se tocam
De seus amores eu sou o primeiro
Aquele que não vai embora
E que de noite é seu travesseiro
Rimas ditam o perigo
Lábios, mãos e você
Versos sobre o amante amigo
Pescoço, pernas, você
Eu sei que isso é nosso maior risco
Abraços, beijos, você
É tudo sobre você
Todos os dias comigo
Ei, vem cá, me olha no olho
Cabeça no ombro
Sorriso no rosto
E meus dedos segurando você todo
Quando saltar
Precipite-se
Quando fica
Dispa-se
Quando beijar
Poeme-se
Quando acordar
Deite-se
Do amor me fiz estar
Precipite-se
Por me apaixonar
Loucurei-me
Marcadores: poema, sentimento, texto
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