quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Um sim, um não.


Um sim, um não.
Verdes, azuis, cinzentos

O par de olhos dele
Por todo seu corpo navegavam
Desenhando as curvas de sua pele
Onde suas cores variavam.
Começava com um tom leve
Depois outros tons pesavam
As vezes frio como neve
Outras vezes, como fogo queimavam

Era um sim, um não
Em cada parte de seus sentimentos

Era uma mentira fria
Uma verdade quente
Uma música sem melodia
Lábios que mentem
Era uma pitada de alegria
Um choro eloquente
Uma casa vazia
Lugares cheios de gente

Um sim, um não
Em cada um daqueles momentos

Começou com um beijo calmo
Depois veio o toque delicado
Neste momento se sentira salvo
Daquele antigo machucado
Sua pele tinha um gosto de algo
Algo que nunca antes tinha provado
Seu sexo era um palco
Onde nunca tinha dançado

Um sim, um não
Encerrando os acontecimentos

- Eu não gosto de você
Ouviu sem se pronunciar
- Preciso partir, não mais te ver
Agora começara a chorar
- Eu tive que escolher,
Não mais me apaixonar
Antes que eu começasse a me envolver
Retirarei você deste lugar.

Um sim, um não
Em seu peito, ruídos barulhentos.
Cortando como faca, correndo como os ventos.
Eram verdes, azuis, cinzentos
Em cada parte de seus sentimentos
Em cada um daqueles momentos.
Foi um sim, um não
Que encerrou aqueles acontecimentos.

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