quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Tic tac


Tic-tac.
Acordando-me assustado na madrugada.
Era onde aquela escuridão profunda me dizia estar,
Mesma que não me permitiu distinguir centímetro nenhum a frente de meus olhos.

Tic-tac.
Ouvi daqueles pequenos ponteiros.
Tic-tac
Uma voz miúda, ouvida com grande concentração.
A percepção se expande quando você se encontra sozinho ali.

Tic-tac.
Disse-me a moça de cabelos negros.
Enquanto de seus olhos, os sentimento transbordavam.
Esses que escorriam em sua face contemplada pela beleza.

Tic-tac.
Ouvi daqueles pequenos lábios.
Tic-tac
Uma voz suave, ouvida com grande concentração.
O coração se aborrece quando você se encontra sozinho ali.

Tic-tac
Arranhando-me a garganta.
Fazendo com que o belo sol vá embora.
Trazendo a vida aquela dama que ilumina o céu noturno.

Tic-tac
Ouvi dentro de minha mente.
Tic-tac.
Uma voz severa, ouvida com grande concentração.
O cérebro explode quando você se encontra sozinho ali.

Tic-tac. Eu ouvi.
Tão unidos num pequeno ruído
Gostaria de imaginar o mesmo sem o seu Tic.
Procurando incessantemente por um outro Tac.

Tic-tac, tic-tac, tic...
Acordando, dizendo, arranhando...
Tic-tac, tic-tac, tic...
Miúdo, Suave, severo...

Tic-tac, fez o coração.
Tic-tac, unindo o cérebro a percepção.

Tic-tac, sozinho ali.
Apenas um tic,
Tac se foi.

Marcadores: ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial