sábado, 20 de outubro de 2012

Mais um

Mais uma folha em branco cheia de espaço para que novas linhas sejam escritas. Linhas de sentimentos meus, seus ou apenas sentimentos sem um dono vinculado a ele. Linhas que transmitem alguma mensagem, ou que, simplesmente, contam a história de um velho casal que nunca seria feliz por já ter se destruído ou se queimado em uma chama qualquer no peito de alguém. Linha as vezes retas, outras vezes circulares, dando voltas por toda uma história fixa.

Mais uma música tocando ao fundo, para que as lembranças possam vir a frente de qualquer outro pensamento aleatório que possa confundir a obra do autor. O engraçado com as lembranças é que podemos brincar com elas, intensifica-las, torná-las maiores do que realmente são, para com isso conseguir prender os olhos de um leitor até o fim de um pequeno trecho inventado. Tão idealizado na própria vida, que mesmo falando de um alguém que nem se quer existe, o sentimento aparece ali.

Mais um conjunto de palavras, nem tão bonitas, nem tão bobas, mas que juntas tomem algum rumo e então se tornem alguma história muito mais envolvente, dando um tempero a mais pra essa deliciosa salada de frases embaralhadas, deixando mais apetitoso todo este verde que se encontram perdido no meio das linhas.

Mais um texto que diz muito sobre algumas coisas que não sabemos mais o gosto, um texto tão cheio de sentimentos e crenças, mas que no fundo é tão vazio. Peço desculpas aos leitores, mas é um texto formado por sentimentos que nem ao menos fazem parte do autor, ou talvez façam. Desde que seja de algum alter-ego que ele não tenha conhecimento, mas que está ali junto o tempo todo, tentando transformar este casulo fechado em várias borboletas voando por dentro do seu estomago.

Mais uma vez ele tenta descrever o que não sente e nem tem vívido, arriscaria dizer que as linhas muitas vezes são só sobre as músicas se misturando em lembranças, e no fim o conjunto de palavras formam algum texto vazio, ou cheio que não descreve nada sobre quem o escreve e sim contam história sobre passado, presente e futuro de um tal de Você, Ele, Eu ou qualquer outro personagem que se identifique com tal.


Mais uma vez ele se sente insatisfeito com tudo o que escrevera, mas a verdade é que ele sempre se sente assim. Sempre esperando um pouco mais do menos que tem sido oferecido. Ele entende muito bem o começo da história, consegue trabalhar com o meio, mas o problema sempre será o fim. O autor sente que o texto precisa do final, mas infelizmente, este nunca será como ele espera.

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